Noite de frio e medo
No meu tempo de criança, eu era uma sarna. Gostava de especular meu avô para contar-me causos. Normalmente, o pessoal da roça gostava muito de se reunir à noite, cada um contando suas potocas, suas proezas. Enfim, era muito agradável.
Hoje tem espetáculo
Em toda cidade do interior de vez em quando aparece um “pára-quedista”. É aquele sujeito que ninguém sabe de onde veio, o que veio fazer, se entrosa rápido com todo mundo, namora nossas moças, bebe das nossas cervejas, enfim, fica
O café e as “butinas”
O crescimento das lavouras no Brasil nos anos 70 foi interessante, porque o cerrado passou a ser também uma opção. Os fazendeiros, até então, só faziam “roças” com derrubadas de matas, queimas de galhos e tocos para o plantio, em
O povo gostava de comício
Na década de 50 e começo dos anos 60, antes da ditadura militar, o povo gostava de assistir aos comícios políticos. As duas facções fortes da época (UDN - União Democrática Nacional e o PSD - Partido Social Democrático) dividiam
A nave dos caipiras
Nos anos 50, o Brasil começou a modernizar seu parque ferroviário com a importação de locomotivas movidas a óleo diesel em substituição às marias-fumaças. Pena que o País não deu seguimento a esse projeto, e hoje temos uma ferrovia praticamente
Terceira idade
Desde que o mundo é mundo existem os grupos. Cada um com sua “tribo”, como alguns sociólogos gostam de chamar. Hoje está na moda os Centros de Convivência, para que “tribos” busquem uma melhor maneira de se interagir com o
Puxão de orelha
Nos anos 50, o gado da moda era o zebu, na região de Catalão, a exemplo de outros lugares do País. Os fazendeiros estavam deixando de criar o chamado “pé-duro”, também conhecido como “curraleiro”, e buscando uma raça melhor definida.
Sonho e realidade: Uma prosa com meu avô
Numa ocasião dessas, encontrei-me com meu avô, que faleceu há 30 anos. No sonho, lá estava o velho sentado num tamborete. Calça e camisa de algodão, pernas cruzadas e o chapéu de feltro encaixado na dobra de um dos joelhos.
Menos um…
O pessoal da cidade grande sempre exerceu um fascínio sobre o coitado do roceiro. Este gosta do lugar onde nasceu, mas volta e meia a maioria sempre pensa na possibilidade de um dia se mudar para a cidade, criar seus
Carneiro assado
Dia desses fui convidado para comemorar o aniversário do meu amigo médico veterinário Alfredo Luiz Correia, diretor executivo do Sindileite. Como sempre, ele recebe bem as pessoas em sua casa. O aniversariante, seus filhos, sobrinhos e irmão gostam muito de