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Sindicarne - Goiás

Alertas de Mercado: Boi, Frango e Suínos

Boi

Os preços do boi gordo seguem em queda, refletindo principalmente a retração compradora. Nos últimos dias,  o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (estado de São Paulo, à vista) fechou a R$ 146,08, queda de 2,26% na parcial do mês (de 29 de dezembro a 25 de janeiro) e de 1,8% em sete dias.

Segundo pesquisadores do Cepea, além de abrirem preços menores para compra, muitos frigoríficos estiveram fora do mercado nos últimos dias. Operadores do segmento industrial atribuem o interesse reduzido ao consumo retraído no varejo, por conta sobretudo dos gastos extras de início de ano.

No atacado da carne com osso da Grande São Paulo, os preços se mantiveram praticamente estáveis entre 18 e 25 de janeiro. Para a carcaça casada bovina, houve aumento de ligeiro 0,2%, a R$ 10,28/kg nessa quarta.

Frango

Os preços do frango vivo e da carne continuam em queda no mercado doméstico. Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda enfraquecida segue como principal fator de pressão sobre as cotações internas.

A média do frango vivo na Grande São Paulo fechou em R$ 2,51/kg nessa quinta-feira, 26, recuo de 8,9% frente à quinta passada.

Quanto à carne, no atacado do estado de São Paulo, o preço do frango inteiro congelado caiu 1,9% em sete dias, passando para a média de R$ 3,84/kg nessa quinta-feira.

Suínos

O preço do suíno vivo continua caindo na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Na SP-5, a queda foi de 0,5% entre 18 e 25 de janeiro, com o quilo do animal cotado a R$ 4,05 nessa quarta-feira. No Sudoeste Paranaense, a baixa de 0,7% em sete dias levou o quilo do vivo para R$ 3,89.

Conforme pesquisadores do Cepea, as valorizações têm sido limitadas pela demanda enfraquecida, que, desde o início de 2017, vêm pressionando as cotações do vivo e da carne.

Apesar das quedas em janeiro, os preços médios do suíno vivo na parcial do mês superam os de um ano atrás, em termos reais (IPCA de dez/16). Os maiores patamares se devem à baixa oferta, reflexo da redução no alojamento de animais desde meados de 2016.

Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br