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Sindicarne - Goiás

Sindicarne confirma que carne brasileira é de alto padrão e Goiás está na frente

Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Estado de Goiás, médico veterinário José Magno Pato, a carne brasileira tanto bovina, suína ou de aves é de alta qualidade e produzida dentro dos mais rígidos critérios de segurança sanitária. Se não fosse, o Brasil não seria um dos maiores exportadores do planeta.

Para o presidente do Sindicarne-Goiás, as reclamações dos Estados Unidos quanto aos problemas pontuais encontrados em peças de carnes, não dão motivos para tanto alarde. Mesmo porque, os abscessos causados por vacina contra a febre aftosa não causam problemas de saúde.

Magno Pato: “A carne brasileira é uma das melhores do mundo”

Por outro lado, salientou que os frigoríficos devem mesmo observar a limpeza das carcaças a chamada toalete, no sentido de evitar tais reclamações. Por sua vez, os pecuaristas devem também ter mais cuidados na hora de aplicar a vacina contra a febre aftosa, pois ela deve ser inoculada somente entre a pele e o músculo dos animais pois é de difícil absorção. Uma vez a agulha atingindo o músculo, pode causar abscessos e gerar tais reclamações pontuais por parte dos importadores.

Magno Pato enfatiza ainda que a partir das próximas campanhas de vacinação, as doses serão menores caindo de 5 ml para 2 ml segundo ficou acordado na última reunião da Comissão Sul Americana de Luta Contra a Febre Aftosa realizada em abril na cidade goiana de Pirenópolis. Também será retirado o sorotipo C pois estudos do Centro Sul Americano de Febre Aftosa concluiu que ele não é mais uma ameaça na América do Sul. Tais medidas fazem parte do cronograma de trabalho com vistas a retirada da vacina contra a febre aftosa no Brasil até 2023, quando o País deverá ser considerado zona livre da doença sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE.

Finalizou o presidente do Sindicarne acrescentando que o Ministério da Agricultura está tomando providências no sentido de analisar junto aos fabricantes se as vacinas atuais estão provocando algum tipo de reação nos animais e entende que todas as dúvidas deverão ser sanadas imediatamente. Goiás torce para que isso aconteça uma vez que é líder nacional em número de plantas frigoríficas credenciadas para exportação de carnes.

Imprensa Sindicarne-Goiás

 

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