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Sindicarne - Goiás

21º Congresso Mundial da Carne tem início no Uruguai

Acontece em Punta del Este, no Uruguai, o Congresso Mundial da Carne. O Portal DBO entrou em contato com participantes através do aplicativo do Congresso e recolheu algumas impressões deste primeiro dia de encontro, que contou com cerca de 700 pessoas dos vários continentes.

Durante a Interconf, realizada em setembro, em Goiânia, a repórter Maristela Franco, que está acompanhando o Congresso no Uruguai, entrevistou Jorge Acosta Soto, gerente de informação do INAC, Instituto Nacional da Carne daquele país.

Na ocasião, Soto adiantou que o slogan do Congresso é: “Muitas vozes, uma melodia”. “É necessário reconhecer as diferenças que temos, mas temos também questões de cooperação que são comuns a todos que pertencemos ao mundo da carne. Este é o ponto central do evento. O objetivo é poder construir, entre todos os atores, uma agenda global para o setor da carne mundial”.

Entre os assuntos que estão sendo tratados no evento, Soto destacou os seguintes: tendências de mercado, políticas comerciais, saúde e nutrição animal, bem-estar animal, sustentabilidade, governança da cadeia produtiva.

Veja a seguir as impressões de alguns dos participantes, que conversaram, via aplicativo, com a repórter Marina Salles:

Leandro Stival, diretor do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Estado de Goiás (Sindicarne-GO) – Vale destacar a convergência entre todos os painéis em quebrar os paradigmas relacionados à saúde animal e humana para o futuro da cadeia mundial. Ressaltando a construção de um futuro onde as modificações acontecerão em um nível muito rápido e dinâmico pela velocidade da informação, e as barreiras sanitárias serão uma questão mais mental. Nesse contexto, a comunicação dos órgãos da cadeia tem de ser bem precisa e com posicionamento científico ágil. De acordo com o representante do Rabobank que palestrou durante o evento, em 2017, o crescimento do consumo de produtos cárneos deve ser de 3%. Chegando a 4% no caso da carne bovina; 5% para aves e 8% para suínos.

Francisco de Sales Manzi, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) – Hoje, as principais apresentações foram sobre as exportações com ênfase em tendências de mercado e políticas de comércio exterior. O foco permaneceu sobre tratados e acordos de livre comércio, além da questão da saúde animal.

No caso da Acrimat, a experiência do Inac serviu de escopo para a formação do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) e a informação que esperamos levar para os nossos associados, e produtores de forma geral, é de que é preciso encontrar um denominador comum para aumentar a produtividade sem esquecer que o mercado está cada vez mais exigente. Tanto em termos de qualidade, tecnologia de rastreabilidade como respeito ao meio ambiente e boas práticas que levem em consideração o conforto e bem-estar dos animais.

Fábio Schuler Medeiros, gerente do programa Carne Angus Certificada -Tivemos pela manhã um ótimo painel sobre tendências de mercado com enfoque muito importante para a cadeia. Agora vai iniciar o painel mais esperado do dia, cujo tema é a fidelização de consumidores.

Fonte: Portal DBO
Foto:Fábio Schuler Medeiros