APREENDIDAS QUASE QUATRO TONELADAS DE CARNE
Quase quatro toneladas de carne impróprias para o consumo humano foram apreendidas pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Ministério Público Estadual e entidades parceiras, durante nova fase da Operação Goiás Contra a Carne Clandestina. Os alimentos foram encontrados em comércios de Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal.
Dezoito estabelecimentos comerciais de produtos de origem animal e uma feira livre foram fiscalizados e apreendidos produtos vencidos e acondicionados de forma irregular. A ação foi realizada recentemente. De acordo com o gerente de Fiscalização Animal da Agrodefesa, Janílson Azevedo, 13 estabelecimentos e a feira apresentaram irregularidades, totalizando quase quatro toneladas de produtos de origem animal apreendidos e inutilizados.
“As irregularidades presentes foram produtos sem origem, mal acondicionados, fora da temperatura exigida pela legislação, validade expirada, produtos de estabelecimentos não registrados e produtos oriundos do Distrito Federal, sem autorização de comercialização dentro de Goiás”, explica Janílson.
Adequação à legislação
O gerente conta que após as apreensões, a Agrodefesa aguarda o agendamento de uma audiência pública em Santo Antônio do Descoberto, para apresentação dos resultados da primeira etapa do Plano de Ação. “Aguardamos também a disponibilização dos materiais e palestras de educação sanitária, bem como ferramentas que auxiliarão os comerciantes na adequação à legislação”, diz.
Segundo Janílson, o grupo de trabalho formado para combater a clandestinidade continuará se reunindo e traçando metas de fiscalização em todo o Estado. “Queremos garantir à nossa população um alimento seguro e com origem legal. Vamos continuar nossos trabalhos por todas as regiões de Goiás. Mais que punir, nós queremos educar os comerciantes dentro dos termos que a legislação prevê”.
Janílson lembra que é importante conscientizar a população de consumir apenas alimentos legais. “Devemos ressaltar que as pessoas devem adquirir somente produtos que atendam aos requisitos higiênico-sanitários preconizados pela Agrodefesa e Vigilância Sanitária. Isso é uma questão de segurança alimentar”, defende ele.
Mais informações: (62) 3201.3535