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Sindicarne - Goiás

Secretaria da Fazenda promete solução para as reivindicações dos frigoríficos

Empresários que representam os pequenos e médios frigoríficos do Estado de Goiás estão insatisfeitos com o decreto assinado pelo governo do Estado de Goiás recentemente, que retirou grande parte dos incentivos fiscais concedidos ao setor produtivo apanhando de surpresa áreas de carne, cadeia láctea, grãos, etanol, açúcar, montadoras, etc.

Alegam os empresários que esses estabelecimentos (pequenos e médios frigoríficos)  não fazem parte do Programa Produzir e não exportam seus produtos, por isso, não pagarão 2,5% de ICMS como alegou assessoria da Secretaria da Fazenda. Os representantes dos frigoríficos disseram que pagarão no mínimo um índice de 7,5 de ICMS e isso tornará inviável a atuação dessas indústrias gerando demissões e prejuízos incalculáveis.

Nesta sexta-feira, o presidente do Sindicarne- Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Estado de Goiás, José Magno Pato e um dos membros do Conselho Administrativo da Adial – Associação Pro -Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás – Edwal Freitas Portilho, estiveram reunidos com assessores da Secretaria da Fazenda que se mostraram sensíveis às reivindicações dos pequenos e médios frigoríficos, prometendo uma solução para breve.

A notícia obtida pelo Sindicarne e Adial junto à Secretaria da Fazenda, coincide com a iniciativa tomada recentemente pelo governador Marconi Perillo que se reuniu em Palácio dia 9 último com representantes do setor produtivo, ficando decidido que a partir de terça-feira próxima, (dia 14), serão iniciadas reuniões entre todos os interessados e membros do Tribunal de Contas do Estado  para que esses assuntos sejam discutidos para se buscar um consenso.

O decreto assinado pelo governo do Estado que cortou grande parte dos incentivos fiscais, atende recomendação do Tribunal de Contas do Estado no sentido de que esses benefícios, sejam cortados em até 12,5%. Segundo empresários do setor produtivo, esses índices, em alguns casos, superaram os 50% em se tratando de cortes.

Imprensa Sindicarne