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Sindicarne - Goiás

Presidente da ABPA reforça manutenção do status sanitário brasileiro como diferencial de mercado

Aconteceu recentemente em Porto Alegre – RS o II Encontro de Mobilização sobre Medidas Preventivas de Enfermidades – Módulo Influenza Aviária. O evento contou com a participação do presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, que apresentou painel sobre a importância para a cadeia produtiva nacional da manutenção do status sanitário livre da doença.

“A atividade avícola no Brasil tem um presente sólido e um futuro brilhante”, introduziu o ex-ministro. Através da análise de números atualizados da balança comercial, Turra comparou o desempenho brasileiro a outros expoentes do setor.

Mesmo apresentando queda de 6,4% neste primeiro semestre, com 2,121 milhões de toneladas embarcadas, o Brasil segue sendo líder mundial nas exportações de carne de frango. Já a receita, considerando produtos in natura, processados e embutidos, aumentou 5,9% em relação ao mesmo período no ano passado. Ao todo, foram vendidos US$ 3,585 bilhões em 2017, contra os US$ 3,384 bilhões dos primeiros seis meses de 2016.

O presidente da ABPA considera a manutenção do status sanitário crucial para a retomada da credibilidade da cadeia produtiva avícola, especialmente após os prejuízos causados pela Operação Carne Fraca. “Por uma série de equívocos na divulgação de informações sobre as irregularidades do setor, que colocaram todos os produtores como suspeitos, perdemos 74 mercados em quatro dias. Realizamos um trabalho intenso para recuperar esses parceiros, esclarecendo, dialogando, mostrando que na verdade as fraudes atingiam menos de 1% dos frigoríficos do país”, relatou.

Além de reforçar medidas preventivas de controle sanitário e fiscalização, Turra propôs uma maior integração para alertar todos os elos da cadeia sobre os riscos de influenza aviária no país. Citou impactos sociais, como demissões em massa e queda na renda da produção, e econômicos, como a suspensão de mercados, perda de consumo interno, risco operacional e abate de aves sadias. “Cada um de nós pode ajudar propagando informações. Construímos, juntos, um patrimônio muito grande para ser jogado fora”, concluiu.

Fonte: ABPA | Adaptação: Imprensa Sindicarne-Goiás